terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Em novembro eu...
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Diário da Emília - 05/03
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Não se mata o que se ama.
Depois de matar o menino pela lei do Rito do Mar
- CORO: Das muitas experiências que se tem na terra, a mais triste é quando uma pessoa se separa da outra e as duas estão vivas. Por isso a separação pela morte é melhor… Dói menos… A eterna transformação de todas as coisas é a lei do mundo. A vida é como um sonho, É como orvalho, É como um relâmpago, É como uma bolha. Será que o Yamabushi não enxerga essa lei e o profundo sentido dessa lição?
- TSURE (ao Waki): As águas estão subindo. Vamos embora!
- WAKI: Não. Eu não estou de acordo. Eu não vou continuar.
- TSURE: Se o nosso mestre não vai continuar, o que vai ser de nós? Vamos embora!
- WAKI: Pense bem: o que é que eu vou dizer a mãe deste menino quando nós voltarmos à terra natal? No fundo não existe diferença entre a doença e a dor e por isso eu quero ser submetido ao Rito do Mar. Ou criar outra lei: Não se mata o que se ama.
mexeu comigo. só.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Eu li num livro 9
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
if i only had a heart...
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
O circo
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Diário da Emília - 20/02
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Alta Fidelidade
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
O Básico em 29/05/2008
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Susan "enganadora" Miller
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Em outubro eu...
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Eu li num livro 8
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Diário da Emília - 18/02
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Eu li num livro 7
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Gott ist tot
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Em Setembro eu...
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Clem e Joel
Ela, em laranja, dançava.
Ele, em cinza, esperava.
Ela, em pink, fazia bolinhas de sabão.
Ele, em cinza, decidia.
Ela, em turquesa, segurava o microfone e cantava, desafinada mesmo.
Ele, em cinza, definia.
Ela, em roxo, corria na chuva.
Ele, em cinza, criava coragem.
Ela, em verde, se esparramava na grama.
Ele, em cinza, se aproximava.
Ela, em amarelo, sentia o calor do sol em cada célula de seu corpo.
Ele, em cinza, articulava as palavras.
Ela, em prata, contava estrelas.
Ele, em cinza, se preparava para dizer que ia embora. Pra sempre, dessa vez.
Ela, todos os tons de deslumbramento infantil.
Ele, monocromático.
E, então, ela, explodindo em vermelho, dizia “Joely, what if you stayed this time?”
E ele, começando a colorir-se, titubeava.
E ela, em preto, temia a resposta, mas esboçava um sorriso.
E ele, diante do sorriso, desistia. Aceitava. Aceitava a mão que ela lhe oferecia. Aceitava a cor que ela lhe transmitia. Aceitava virar cor.
E, juntos, eram arco-íris. E brilho eterno...
(quem gostou, lê também: Carta para Joel Barish)
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
O piano e a poesia
No palco, um divã e um piano.
O divã, de um vermelho-vinho. Refinado, mas com algo de antigo. Bom e caro.
O piano, preto e luminoso. Grande, erudito e moderno. Bom e caro, também.
No divã, ela. Vestido longo. Verde, como seus olhos. Caro, também. Ela, deitada de bruços, com as pernas pro ar, balançando os pequeninos pés. Com os olhos brilhando, lê um livro de poesias. De vez em quando, levanta a cabeça e o vê. Sorri, nesse momento. E volta a ler.
No piano, ele. Não está sentado no banco, está sentado em cima do piano mesmo. De terno. Com olhar distante, acompanha a leitura dela. Quando ela o encara e sorri, retribui. E logo volta ao seu estado contemplativo.
De repente, ele diz:
- Nem todos os livros que li,
Nem toda a poesia
Me trouxeram o amor
Que aquele piano trazia...
Ela ouve. Sorri. E volta ao seu livro, às suas poesias.
Ele volta a contemplar o mundo.
E o pianista... Bom, ele nunca havia parado de tocar. Era sua função ali. Estava no piano só pra isso. Para dar a trilha sonora que aqueles dois sonharam.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
JULIET POWELL
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
First prize, uhu!
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Meu maior problema
Nisso, chegou uma moça e disse:
- Você sempre leva tantos livros?
- Sempre. Mas preciso deixar aqui, pra entrar lá. E pra não carregar tanto peso.
- Entendi.
Continuo tirando livros da bolsa e guardando.
- Você gosta muito de ler, né?
- Gosto. Esse é meu maior problema...
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Mãe é mãe
- a mão é minha e a boca é minha!
- você é minha filha e eu mando em você.
sábado, 25 de setembro de 2010
Em agosto eu...
* voltei para o Macunaíma.
* voltei a ser assistente da turma de Senhora na Boca do Lixo (que eu adoro).
* comi na festa de agosto.
* fiz luz e som de Irrisão (peça que eu adoro, com textos de Ionesco, dirigida pelo "oh, captain, my captain" e com a Karlinha e a Audrey - que salvaram o reapresenta do Natal).
* comecei um "site-projeto-filho" com o Maykol (esse aqui,ó).
* participei do reapresenta de Senhora na Boca do Lixo e fui Noêmia, porta giratória e abajur (e tive a oportunidade de contracenar de novo com a Emelha). ah, e me diverti muito, só pra constar!
* descobri quais serão minhas peças do semestre (A Rosa de Cabriúna e O Sonho).
* fiz mais um teste daqueles surreais.
* consegui terminar de ler As Crônicas de Nárnia, finalmente.
* assisti 2 vezes Don Juan, peça maravilhosa, com um elenco de pessoas que eu adoro e a melhor árvore da história do teatro.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
As bolinhas de Coré
Coré, de olhos fechados. Sentindo o calor do Sol em sua pele e o cheiro do verde. Vendo, de olhos fechados, a vermelhidão. Vermelho - Sol, vermelho - sangue, vermelho - amor.
Coré abre os olhos. Vê o vermelho ir desvanecendo, transformando, virando verde. Virando terra. A terra de sua mãe.
Coré sorri e sopra. Vê, no centro do aro, seu sopro tomar forma, virar coisa, virar ideia. Vê a bolinha pseudo-invisível. Disfarçando-se. Vê o mundo através da bolinha. Igual, mas diferente. Translúcido, talvez. O Sol bate na bolinha e faz com que tudo visto através dela tenha um arco-íris. Cada bolinha carrega dentro de si um pequeno arco-íris, uma pequena poesia.
Coré deslumbra-se com o arco-íris e lembra-se de histórias que povoaram a sua infância, que precederam sua infinita adolescência. Histórias que falam de um lugar depois do arco-íris. Nunca entrar na vida adulta faz com que ela não perca nunca a capacidade de se deslumbrar. E de sonhar.
Coré deslumbrada, acha que a bolinha pode levá-la a um mundo mágico e a segue. E sorri. E corre como o vento e os sorrisos tornam-se risadas. E pula e corre e gira e abaixa e levanta e corre mais e as risadas tornam-se gargalhadas.
Coré, transbordando de alegria, vê a bolinha descer. E sumir. Tocar o chão e desaparecer. Um chão que não é a terra de sua mãe. Um chão que é o reino de seu marido. Um chão que é o inferno. E Coré deixa de ser Coré. Torna-se Perséfone.
Perséfone assume seu trono. Tem alguns meses pela frente, meses para pensar. Meses para racionalizar seu deslumbramento dos outros meses, anteriores. Meses para segurar Coré dentro dela, quietinha. Meses em que Perséfone não sorri mas, toda noite, dormindo, deixa que Coré corra atrás de bolinhas em seus sonhos. A risada de Coré é o som que mantém Perséfone sã nesses meses.
Perséfone, em seu trono, pensa. E lembra de alguém que um dia lhe ensinou que, às vezes, a gente pensa que está dizendo bobagem, mas está fazendo poesia. Seu nome era Mário, um velhinho simpático. Ela só não se lembra se ele disse isso a ela ou a Coré, o que também não importa. De uma certa forma, elas estão sempre juntas: Perséfone é a sombra de Coré na terra, Coré é a bolinha que mantém Perséfone viva no inferno.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Diário da Emília - 16/02
sábado, 11 de setembro de 2010
mexeu com você...
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Eu li num livro 6
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
ah, saturno...
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
ah, essas candidatas...
- não, curitiba é paraná.
- ah...
- sergipe é o que?
- aracaju.
- pernambuco... deixa eu lembrar... é lá em cima...
- recife,
- pa é o que?
- paraná.
- é pará!
- e ap?
- amapá!
- gente, coloquei amapá como am.
- am é amazonas... mas não sei a capital.
- gente, sempre esqueço mato grosso e mato grosso do sul.
- mato grosso do sul é campo grande. mato grosso, a capital é bonito.
- ah,é, bonito. ou bonito é mato grosso do sul?
- não, esse é campo grande mesmo.
- gente, o que é firléu?
- que?
- tá perguntando procedimento para desabilitar firléu do windows.
- deve ser faireuel.
- e o que é isso?
- não sei.
- conhecimento em informática. vou colocar avançado, lógico.
- lógico.
(aí eu tava numa sala, esperando pra ser entrevistada pra vaga X e surge esse grupo de candidatas "iluminadas", conversando enquanto faziam os testes e/ou fazendo testes em grupo. alegrou meu dia.)