terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O teatro do teu sonho

Desligou o telefone e sentou no banco do teatro.
Com raiva. Com ódio.
Lembrando das palavras de Veríssimo pai: "O oposto do amor não é o ódio, e sim a indiferença."
- O que foi?
Contou. Omitindo detalhes, revelando sentimentos, transbordando. Intransitivamente, o último.
Risos.
- Eu ainda vou escrever uma peça de teatro da história de vocês...
Não conseguiu manter a seriedade. Sorriu. Se ela soubesse de cada detalhe... Nem Zé Celso faria uma peça tão longa!
Seria uma comédia? Provavelmente, tragicomédia, sabe? Teatro do absurdo. É. Mas, sem dúvida alguma, o público ia rir muito. E, talvez, chorar um pouquinho...

3 comentários:

KImdaMagna disse...

...SIM ATÉ PORQUE PARECE QUE O ÓDIO É O "CORPO" ESCONDIDO DO AMOR...


XAXUAXO

Karina Zichelle disse...

pode parecer meio bobo, mas eu lembrei do slogan da TNT, "acontece na vida, acontece nos filmes, acontece na TNT". hehehehe

bom, não posso falar nada, ontem assisti a A Rosa Púrpura do Cairo, e me dei conta que eu sou uma eterna Cecília!

Beijokas!
^^

none disse...

continue escrevendo sobre a dramaturgia do seu cotidiano. eu vou vaiar se necessário para vê-la crescer.

E aplaudir várias vezes, porque estarei melhor por causa de você. =)