terça-feira, 6 de agosto de 2013

Post de 2008 perdido



Eu nunca fui tão “acompanhada” como sou agora.
As pessoas que convivem comigo percebem que eu ando estranha... E tentam fazer algo. Eu sinto isso.
Demonstram uma presença constante.
Disputam minha atenção de uma forma infantilmente fofa... “Ah, você foi com quem? E pq não me chamou? Vc me abandona... Eu tenho ciúmes!”
Uma forma que eu sei que é só pra me deixar bem, me achando importante, me sentindo querida.
Mas eu finjo que não sei, pra não estragar a brincadeira. É minha forma de agradecer!
E aí eu descubro amigos inimagináveis!
Ela me bloqueou no MSN e eu descobri sem querer. Mas, hoje, ela me deixa recados maravilhosos no mesmo MSN todos os dias.
Ele, o pistoleiro, pouco aparecia. Agora, não desaparece. Ligações diárias, carinho constante.
Ela deu mancadas. A última quando eu mais precisei. Mas ela faz questão de deixar claro que eu sou única. E especial.
Ele foi de “best friend” a inimigo forever. E voltou. E se tornou o fiel escudeiro. E conversamos, rimos, teatramos, baladeamos, discutimos a vida, filosofamos, questionamos... amo.
Elas continuam sendo incríveis. A gente demorou pra estabelecer a amizade, mas agora é. Existe. Sempre. E elas ouvem as mesmas dúvidas e lamentos sempre. E conseguem não fazer cara de tédio.
Ele, companhia de momentos submarinos, se tornou companhia de vida.
E ela, a bésti, a sincera... Me provou que eu sou uma besta e deixei a distância entrar onde não devia.
E tem as duas. O sangue. O amor eterno. Que me fazem acreditar que Deus gosta muito de mim, por me dar 2 amigas tão incríveis de sempre. De barriga, de berço. Mãe. E irmã.
Pessoas fantásticas.
E eu devo ter algum defeito de fábrica pra, ainda assim, me sentir sempre tão sozinha...

(5 anos se passam... e a gente nem sempre muda...)

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