terça-feira, 29 de maio de 2012
R-E-S-P-E-C-T
Até bem pouco tempo eu era professora de teatro. Uma das minhas turmas tinha um número que variava entre 16 e 25 crianças e adolescentes entre 10 e 16 anos. Entre uma série de atividades que eu planejara e diversos conceitos que constavam do meu planejamento, todo voltado para uma investigação sobre o mundo que eles queriam, me vi tendo que lidar com algo que não era previsto. Falamos sobre respeito em uma das primeiras aulas e, depois, voltamos ao tema e tivemos 3 longas aulas girando em torno do ato de respeitar aos outros e a si mesmo - que acabaram sendo as 3 últimas aulas. E, sim, minha saída do lugar onde era professora tem, também, a ver com respeito; mas, não, nenhum problema com as crianças.
Se tem uma coisa que eu acredito é que as coisas não acontecem por acaso, que esse mundo aqui não é bagunçado. Tudo que acontece tem um motivo, que a gente pode demorar séculos pra saber qual é - ou até nunca saber. Não nessa vida, pelo menos. E, pra mim, o fato de eu ter falado tanto de respeito no último mês estava me preparando pra lidar com uma imensa - IMENSA, com letras garrafais - falta de respeito. Logo vou explicar tudo, mas queria começar dizendo que na sexta, dia 25 de maio, fiz um B.O., coisa que eu nunca fiz antes. E tinha lá os artigos infringidos e tinham a ver, conforme está lá registrado, com "sentimentos religiosos e respeito aos mortos". E é disso que eu sou, agora, obrigada a falar: da falta de respeito aos mortos e aos vivos. Da falta de respeito que chega a ser falta de humanidade. Da falta de respeito que faz a gente acreditar que tá vivendo num filme bizarro com um roteiro muito ruim, pois não é possível que isso seja a realidade.
Há 7 anos publiquei um post, em um outro blog, sobre a dor maior do mundo. Há 7 anos eu fui obrigada a me separar da minha irmãzinha, de uma das criaturas que mais amo, da nossa princesinha que - cedo demais, ao menos pra nós - chegou ao castelo e virou estrela. Ela tinha 15 anos. Era sábado e a gente estava correndo na chuva e dançando gafieira. Eram só duas semanas depois e eu estava num avião que parecia não chegar nunca ao seu destino, sentada ao lado do meu pai, lembrando desse sábado e sem coragem pra perguntar o que eu já sabia: se realmente não dava mais pra gente fazer nada. Se já tinha acontecido. Se ela já era estrela...
7 anos que são 7 milênios de tanta saudade.
Na época do acidente, acreditem ou não, já tivemos que lidar com muita falta de respeito. Mas a dor maior do mundo faz com que desrespeito pareça algo menor. Ia passar. A raiva em relação a pessoas que queriam se aproveitar da situação, o não acreditar que algumas pessoas possam ser tão baixas e cruéis, a decepção em ver que falta muita humanidade no mundo... Tudo isso passa. Não passa a saudade.
E, então, foram 7 anos longe dela. 7 anos em que a luta diária era acreditar que longe é um lugar que não existe. 7 anos em que dormir, às vezes, era um ato tão doce, por ser a possibilidade de encontrá-la nos sonhos. 7 anos em que fotos, vídeos, lembranças foram companhia constante de todos que a amam. 7 anos em que uma coisa tão boba quanto um pedacinho de terra adquiriu uma importância enorme. 7 palmos, em 7 anos.
Ela havia manifestado a vontade de ser enterrada em um cemitério desses que são um longo campo. Vontade besta! Tão nova, pra que pensar nisso? Pra que, pouco depois, fosse feita a sua vontade. Pra que, aos prantos, víssemos aquela "coisa", que continha seu corpo - seus longos cabelos, seus olhos de vírgula, seu nariz mais lindo do mundo, sua pinta do ladinho do dedo da mão - descer 7 palmos e ser coberta de terra.
Coisa triste visitar alguém num cemitério. Nem todos os anos limpando com limão os túmulos da minha vó e da minha madrinha me prepararam pra isso. E, certamente, era o que toda minha família sentia. Falta de preparo. Na busca por uma forma de conseguir lidar com aquilo, buscamos inspiração na nossa florzinha pra saber o que fazer: transformar num grande jardim. Um jardim praticamente encantado. Flores, muitas flores! E anjinhos, bonequinhas, pedrinhas, fitinhas, lembranças... até o Harry Potter estava lá. E uma placa linda, com o nome tão lindo, com a data em que a gente ganhou ela de presente e - capricho nosso - ocultando a data em que as estrelas ganharam sua Princesa. Princesa Estrela. Um jardinzinho cuidado com muita dedicação e amor pela melhor das jardineiras: minha mãe. Que também é - não canso de repetir - a melhor mãe do mundo.
Foi essa mesma jardineira que, prevendo o momento em que o que lá estava deveria ser retirado, foi até à Administração do Cemitério. A gente acha que o pior momento é o em que a terra cobre, mas esquece que vem um ainda pior depois... Quando a terra precisa ser retirada. Exumação. Palavra que assombra. Que assusta. A moça da Administração, sabendo respeitar a dor de uma mãe, disse que ela podia ficar tranquila, pois seria avisada com bastante antecedência da exumação, teria tempo de se preparar. Não seria ela a fazer? Algum membro da família que mora longe, em outro Estado? Não, não se preocupe... O aviso é feito com muita antecedência. Ela ia confirmar todos os dados, pra não ter problema. Endereço, telefone, celular, o celular da filha - o meu celular. Ela não queria comprar um jazigo, ali, no mesmo cemitério, para ser feita a transferência do caixão? Ela teria o jazigo até 2018 e ainda era duplo! Era uma garantia a mais... E, assim, ela pagou em 10 parcelas os quase R$1700,00 que garantiriam a sua segurança. Era 2008, 3 anos haviam se passado e ela estava comprando mais 10 anos de uma suposta tranquilidade.
O medo do depois continuava rondando a família. Foi por causa dele que perguntamos a um dos homens que trabalhava no cemitério o que aconteceria se a família não aparecesse pra exumação. "Aí a gente não faz. Não pode fazer sem familiar." Insistimos: mas e se, sei lá, a família toda tivesse desaparecido? "Aí a gente tira, coloca tudo num saco, numa daquelas gavetas. Mas marca de quem é, né? Vai que a família volta, procurando!".
Parecia um procedimento tranquilo; se é que se pode chamar de tranquilo algo que te obriga a ver os ossos de alguém que você ama muito e reconhecer, ali, o que restou da pessoa maravilhosa. Mesmo assim, a gente não deixava de temer esse momento. De tentar se preparar, se organizar. E minha mãe, incansável, buscava uma confirmação constante de que seria assim, como lhe garantiam. Ia frequentemente à tal Administração dos Cemitérios, na Prefeitura. Atualizava dados. Perguntava se a data estava se aproximando. A resposta era sempre a mesma: "Nós vamos avisar!".
Na Páscoa desse ano, depois de levarmos flores novas e arrumarmos o jardinzinho, voltando para o carro, falamos de novo na tal da exumação. Eles iam avisar. A gente teria como se preparar. Uma tia viria fazer, ela se ofereceu. Mas, em algum cantinho de mim, eu sabia que não. Eu sentia que teria que passar por isso um dia. E, surpreendentemente, não me causava pânico. Eu estava me preparando pra isso. Há 7 anos.Com a certeza de que, a Princesa, não tinha mais absolutamente nada a ver com o que estava sob a terra. Ela estava muito acima da terra. Acima da Terra, até. Reinando entre as estrelas, todas brilhando menos que ela, Princesa-Rainha.
E foi logo depois que minha mãe comentou. Tinha ido lá. Parecia mexido. Tinham até tirado todas as coisinhas que a gente levou. A placa estava caída, ela teve que levantar e arrumar tudo. Será que era por causa da chuva? A terra parecia fofa... Eles sempre mexem ali sem avisar, não respeitam o que a gente faz. Já tiraram todas as pedrinhas que arrumamos numa decoração tão linda, já arrancaram a grama e plantaram outra, já sumiram com tanta coisa que deixamos ali.. até com o Harry Potter! Era uma enorme falta de respeito... Mas ela reclamaria.
Voltou e tinham mexido de novo. Tiraram mais uma vez a placa. Ela colocou de novo. Arrumou de novo. Eles não respeitavam, mas ela não desistia. Aí, meu pai foi lá... Encontrou todas as coisas do jardinzinho no lixo. Um absurdo! Ela voltou lá pra arrumar. Não achou nada. Nem a placa com o número do túmulo. Não que ela fosse lembrar disso, óbvio. Era sua filha ali. Não era um número. Enfurecida e cheia de razão, foi reclamar com o homenzinho que estava sempre por lá, que já a conhecia, já sabia da sua história toda. "É melhor a senhora reclamar na Prefeitura...", ele disse. E ela foi. Já era maio, já estava chegando o dia do aniversário dela, os 23 anos da Princesa Estrela e era inadmissível que o jardim dela não estivesse impecável nessa data!
Na Prefeitura, conseguiu chegar à Chefe de Gabinete. Também mulher, também mãe. Ouviu tudo, se emocionou, chorou junto com a minha mãe. E prometeu que cuidaria pessoalmente do caso. Mandou emails, exigindo que arrumassem tudo, exigindo um mínimo de respeito. Copiou minha mãe, mostrando que o responsável estava ciente e seria cobrado.
24 de maio. Quinta-feira. Compramos flores lindas pra nossa Princesa. E fomos para o Cemitério. Na entrada, enquanto eu segurava as flores, minha mãe procurava alguém que lhe informasse sobre as providências que haviam sido tomadas, queria saber como estavam as coisas, pra não ter nenhuma surpresa desagradável. Surpresas desagradáveis é tudo o que temos, desde então. Minha mãe perguntou para um senhor como estava, ele confirmou quem era ela - "a de Alumínio, né?" - e disse "ah, foi exumado!". Exumado. Vi minha mãe indo falar com alguém responsável no telefone, enquanto dois vasinhos de flores caíam no chão, vítimas da minha mão que amolecia.
A responsável, uma tal de Marlene - que não deve ter filhos e nem mãe, pra agir como agiu - confirmou a exumação e começou a explicar mecanicamente procedimentos que não interessavam em nada a minha mãe. Só o que interessava era saber como eles garantiam que avisariam com antecedência e, agora, ela descobria isso, do nada, e bem no dia do aniversário da minha irmã. Isso, óbvio, a Marlene não sabia, mas "se a senhora me deixasse falar, eu estou tentando explicar o procedimento". Minha mãe não a deixou falar, claro. Quem se importa com o procedimento? Ainda mais quando, seja lá qual for o procedimento, ele está contra o procedimento que sempre foi informado: notificar a família e jamais fazer a exumação sem a presença de um familiar.
Não sei como conseguimos chegar na Prefeitura, no estado em que minha mãe estava. Choque, raiva, medo, choro, pressão subindo. Lá, a Chefe de Gabinete entrou em contato com a tal Marlene. Foi exumado, mas não sabe onde está a documentação. Não sabe quando foi. Sim, foi notificado. Ela mandou carta. Não receberam a carta? Mas saiu edital no jornal. No jornal que nunca compramos. Não, ela não ligou. Eles não ligam. É o procedimento. Ela não sabe mais nada, não está anotado no caderninho. Caderninho. Marlene, já te avisaram que estamos em 2012 e os computadores já foram inventados? A ossada? Ela não sabe onde está. Eles não deveriam separar, identificar?... Não era esse o procedimento? Ela não sabe. Tenho a impressão de que Marlene - que não tem filhos, nem mãe, nem coração - estava odiando essa conversa boba, atrapalhando seu jogo de paciência. Com um baralho, mesmo, pois não dá pra jogar paciência no caderninho.
Então, surge um vereador, que conheceu minha irmã. E que acabou se envolvendo na história, do nada. Por, talvez, ser um dos poucos que respeitam a dor maior do mundo que a gente sente. E, juntos - ele, a Chefe de Gabinete, minha mãe e eu - esperamos o tal responsável por tudo isso. Que chega e, além de não apresentar posição e nem solução nenhuma, ainda deixa escapar que, como a gente comprou o jazigo, nem deveria ser feita a exumação, apenas a tranferência do caixão, com a presença de um familiar. Saímos de lá acabados e com apenas uma posição: eles irão verificar. Os procedimentos, os malditos procedimentos!
Toda a família, óbvio, fica abalada. Mexe com a estrutura emocional de toda uma família: eu, mãe, irmã, cunhado, tias, tio, pai... Amigos e conhecidos, quando sabem de tudo, não conseguem nem acreditar que algo tão absurdo possa realmente estar acontecendo. Processo e mídia, é o que todos dizem. E a gente vai revivendo a dor, vai vendo a água que tava quase parando, correndo tranquila com algumas turbulências, virando redemoinho. O pior já aconteceu - há 7 anos; a gente só queria ter nossa dor respeitada. Só queria que procedimentos burocráticos vissem pessoas onde estão vendo só corpos. Soubessem que cada um daqueles "corpos" tem uma família, uma história, uma crença. Sentimento religioso e respeito aos mortos. Pra mim, ela não está ali, aquilo que ali resta não é ela. Mas e as famílias que acreditam piamente que ali está o ente querido? E se fosse com elas?
E é, também, com elas. É só pesquisar na internet um pouco, conversar com algumas pessoas e lá vêm as histórias: a mulher que foi exumar o pai e encontrou um corpo de mulher, os coveiros que começaram a abrir vários caixões na frente do familiar que procurava alguém, o jazigo que está a venda quando ainda abriga a avó de alguém... Tá tudo errado. O procedimento está sendo seguido, mas será que só a gente vê que o procedimento - que todos os procedimentos, aliás,estão errados?
E eles nos pedem pra não processar, pra não abrir pra mídia... É ano político, pode prejudicar, vão explorar nosso caso e usar como ferramenta política... Caso? Ferramenta? Política? As pessoas precisam saber o que está acontecendo. Precisam saber o caos que reina nesses cemitérios. Pra que ninguém mais tenha que enfrentar o que nós estamos enfrentando. Pra que procedimentos corretos e respeitosos sejam adotados.
Meu cunhado foi na sexta (26/05) até o cemitério. Viu a documentação da exumação. Orientados por uma advogada, fizemos um B.O. O tal que falei logo no início. Conversamos muito, tentando definir o que faríamos. E estávamos nesse ponto quando apareceu a novidade: mesmo com todos os indícios dizendo o contrário, a exumação não ocorreu. 80% de chance de não ter ocorrido. Aliás, 90%. O que aconteceu é que, realmente, era pra terem exumado - mesmo sem a presença de familiar e sem notificar a família - mas, aí, só colocaram um outro caixão em cima. Isso é normal, hoje em dia. Não existe mais a coisa de 7 palmos, que tinha antigamente. É um procedimento normal. Ok, que mundo surreal é esse em que viemos parar que fazer um puxadinho no túmulo de alguém é considerado um procedimento normal? Cadê o respeito? A suposta exumação data de 20 de março. Ou seja, há mais de 2 meses minha mãe está levando flores pra um desconhecido, enquanto uma outra família visita seu morto e a minha irmã junto? Duas famílias desrespeitadas, duas dores desrespeitadas. E a gente se vê obrigado a torcer muito pela hipótese do puxadinho, pelo simples fato de parecer menos pior do que imaginar que os restos mortais da nossa Princesa estejam em um lugar desconhecido e nunca mais sejam encontrados. E a gente se vê obrigado a perder o sono, a chorar, a sofrer, a reviver o passado e a se preparar de forma absurdamente rápida para uma exumação às pressas, que - talvez - ponha fim a esse pesadelo.
E a gente se vê desrespeitado. Completamente desrespeitado.
E eu, ao menos, me fortaleço lembrando que, pelo menos pra 25 crianças, eu consegui ensinar o que é respeito. Pois o mundo que eu quero pra mim é um lugar onde as pessoas se respeitam. Onde a dor é respeitada. Onde a memória é respeitada. E onde os procedimentos são substituídos por humanidade.
sábado, 26 de maio de 2012
Megafísica
Se tudo fosse como o algarismo, significativo
Talvez a vida fosse mais proporcional
As grandezas fossem ainda maiores
Sendo escalar ou vetorial
Se do módulo
Eu encontrasse a direção
Tudo teria mais sentido
Fácil como a notação
Se toda ação tem uma reação
Toda força tem um porquê
Se Newton assim disse
A importância da inércia não dá para ver
Se a gravidade
Influi tanto na roldana quanto na polia
E as duas são a mesma coisa
A diferença não existia
Terminando, o empuxo e o impulso
Como o atrito cinético e o estático
São como o corpo no sistema
Estudar assim é bem mais prático.
(primeiro ano do colegial, 13 anos, uma negação nas aulas de Física... aí o Prof. Fernando me disse que eu não ficaria de recuperação se fizesse uma poesia sobre a matéria...)
terça-feira, 22 de maio de 2012
Destino
Ninguém acredita ou não em destino, simplesmente. É muito mais complexo que isso! As pessoas costumam ter as duas opiniões confrontando-se dia após dia em suas mentes. Em uma única semana ouvi duas opiniões contraditórias de uma mesma pessoa. Começou com “acreditar em destino é cômodo demais; você não corre atrás se acha que tudo está escrito”. Dias depois, “mas se vocês se encontram sempre, é o destino!”. E... Eu já não sei de nada! Acredito no destino como a maior e mais importante força do Universo há um bom tempo. Mas não confio nele! A gente tem uma amizade extremamente complicada. Eu peço pra ele me ajudar, traçar um futuro legal pra mim. Ele é um cretino irônico que adora me confundir. Aí ele se arrepende e resolve me ajudar. E eu, vingativa e rancorosa, não aceito sua ajuda, xingo, grito, esperneio e resolvo fazer meu futuro com minhas próprias mãos. A gente fica um tempo sem se falar. E eu choro sozinha, sofrendo, sem dar o braço a torcer, sentindo falta de seu refinada ironia. Aí ele volta e a gente finge que nunca brigou e o ciclo se reinicia. É sempre assim! No fundo, ele é um bom amigo, um cara legal mesmo, mas eu acho que ele brinca demais comigo... E é só isso que me irrita nele! Segundo Mel Gibson, em “Sinais”, e segundo a chata da Anita, não existem coincidências. Meu amigo sorri ao ouvir isso, ele sabe que é verdade. Em seguida ele me encara e pergunta: “Você também sabe, não é?”. Eu não respondo! Abaixo os olhos e recomeço a andar. Ele ri e logo está caminhando ao meu lado, feliz e radiante e assobiando baixinho “Ironic” da Alanis (enquanto eu faço o meu característico “Grrrrrrr...” e digo “Infeeeeerno!”, antecipando nossa futura discussão).
(post de 2005 ou 2006, publicado em um velho blog - acho que o segundo)
domingo, 6 de maio de 2012
alfred, seulyndo!
" É mais fácil ser vilão; menos fácil fazer um papel convencional; consideravelmente mais difícil ser um comediante."
(Hitchcock)
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