sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Não se mata o que se ama.

Depois de matar o menino pela lei do Rito do Mar

  • CORO: Das muitas experiências que se tem na terra, a mais triste é quando uma pessoa se separa da outra e as duas estão vivas. Por isso a separação pela morte é melhor… Dói menos… A eterna transformação de todas as coisas é a lei do mundo. A vida é como um sonho, É como orvalho, É como um relâmpago, É como uma bolha. Será que o Yamabushi não enxerga essa lei e o profundo sentido dessa lição?
  • TSURE (ao Waki): As águas estão subindo. Vamos embora!
  • WAKI: Não. Eu não estou de acordo. Eu não vou continuar.
  • TSURE: Se o nosso mestre não vai continuar, o que vai ser de nós? Vamos embora!
  • WAKI: Pense bem: o que é que eu vou dizer a mãe deste menino quando nós voltarmos à terra natal? No fundo não existe diferença entre a doença e a dor e por isso eu quero ser submetido ao Rito do Mar. Ou criar outra lei: Não se mata o que se ama.

Um comentário:

S'Antonho Gago disse...

me lembra "Aquele que diz sim e Aquele que diz não" do Brecht!