domingo, 9 de dezembro de 2012

Eu acredito em amor a primeira vista




Eu acredito em amor a primeira vista. Pq, certeza absoluta, já aconteceu duas vezes comigo.

A primeira em outubro de 1985, quando eu pequena e magrela (e de vestidinho e laço no cabelo) entrei no hospital de Alta Floresta segurando na mão do meu vô. Lembro da minha mãe na cama, segurando um embrulhinho. E lembro que eu pedi pra segurar o embrulhinho. Aí meu avô me mandou sentar e colocou o embrulhinho no meu colo dizendo "Ela não é boneca, hein, Tata. Cuidado!". E eu segurei o embrulhinho e vi o que tinha dentro. E, na hora que eu vi – bang! – me apaixonei perdidamente. 

A segunda vez foi em maio de 1989, quando minha mãe sumiu barrigudona e demorou pra voltar. Eu fiquei na casa do meus avós, estressada pq ela não chegava. E aí ela chegou. Lembro de eu e da Dani esperando o elevador subir – e aquele elevador nunca demorou tanto. E de repente a porta abriu. E minha mãe trazia um embrulhinho. Outro! E todo mundo se jogou em cima, louca pra ver o que tinha dentro. Quando eu finalmente consegui ver o embrulhinho, vi que era igual ao que eu tinha visto há 4 anos: uma coisinha pequena e feiosa. A única diferença é que essa coisinha tinha um triângulo na testa. E, por mais absurdo que pareça, - bang! – eu me apaixonei por outro embrulhinho. 

No fundo, eu acho que eu tenho uma queda por embrulhinhos....

Fora isso, eu acho que logo que cheguei no mundo, quando, suspeito, eu tb era um embrulhinho, também rolou esse amor eterno a primeira vista. Mas minha memória tb não é tão incrível e eu não lembro dessa parte... 

Um comentário:

Blower's Daughter disse...

Owwwwn! Que lindo! ^^
Eu brigo, brigo, brigo com meus irmãos, haha, mas minha vida não teria a menor graça sem eles!!!

Bjokas, querida!!!