Eu acho Fenômeno um filme muito fofo mesmo. Mesmo.
Acho o Travolta um cara muito bacana.
Acho a trilha sonora fofíssima. Destaque pra Jewel e Eric Clapton, que me fazem chorar (ela) e abrir um sorrisinho (ele).
E adoro essa cena:
George Malley: Now, uh... he didn't say how long.
Lace Pennamin: Days, or weeks... they don't, they don't know.
George Malley: I'm so sorry, Lace. I know how you hate surprises.
Lace Pennamin: I tried so hard not to love you.
George Malley: How'd you make out?
Lace Pennamin: Terrible.
[they chuckle]
George Malley: Hey, would you, uh, love me the rest of my life?
Lace Pennamin: No. I'm gonna love you for the rest of mine.
Ohmygodeusoutãopatéticasempre.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Herança allende-garciamarquez-almodovariana
Era uma vez uma menininha. Ela nasceu em Macondo, dentro de um livro de Gabriel Garcia Marquez. E, por isso, coisas incríveis aconteciam na vida dela. Realismo fantástico comandando sua existência. Só que, mesmo nascendo ali, sua gestação remontava a outra mente, outros mundos. Ela era uma personagem de Isabel Allende, nascida num livro de Garcia Marquez. Ela tinha todas as características herdadas, sua herança allendiana: era um desses - poucos e raros - seres nascidos para o ódio exarcebado, a vingança apocalíptica, o heroísmo mais sublime e a grandeza de um só amor. E aí ela cresceu. E se mudou. E foi viver em um filme de Almodovar, num infinito de cor e luz e som e fúria. Ela era uma personagem de Isabel Allende, nascida num livro de Garcia Marquez, vivendo num filme de Almodovar. E ninguém entendia isso. Ninguém podia imaginar de onde saía tamanha intensidade, herdada por eras, carregada por vidas. E, olhando para o rosto sereno dela, ninguém imaginava o turbilhão interno e eterno, o caos que ela carregava, as dores e as delícias que latejavam em cada célula de seu corpo. E, por ninguém saber, por ser seu segredo profundo, doía ainda mais.
* Música da vida do momento:
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Mad World
O mundo é insano.
Mesmo.
Donnie Darko é um dos meus filmes preferidos (e, pra saber o quanto, tem um link aí do lado sobre ele). Gosto, particularmente, do início e do final. O início, ao som de The Killing Moon é bárbaro. Mas o final... Que coisa bonita! Aquelas cenas todas, aquela comprovação de que o mundo é loucão e a música, Mad World, na versão gracinha do Gary Jules. Perfeito.
A versão gracinha de Mad World saiu da trilha de Donnie Darko e foi pra trilha de No Natal a Gente Vem te Buscar. Era a abertura. E a letra, perfeita pro Donnie, era perfeita para a Emília.
Mad World é parte da minha soundtrack. Da trilha sonora da minha vida.E a letra, perfeita pro Donnie e pra Emília, é perfeita pra mim. E, acho, pra cerca de 70% ds criaturas vivas nesse mad mundo...
Cada hora tem uma frase (ou uma dupla delas) que me faz pensar "essa é a melhor parte da letra". A melhor parte sempre muda. Como muita coisa pra mim. Tudo é o mais-melhor-pra-sempre por questão de segundos.
Agora, pra mim, não há nada como a segunda parte da música.
Went to school and
I was very nervous
No one knew me
Essa sensação, o nervosismo por ninguém me conhecer, é algo eterno. Não era só quando eu ia pra escola e ninguém me conhecia. É como se ninguém nunca me conhecesse. Nem eu. Aliás, eu devo ser a que menos me conheço e sou capaz de apontar umas 3 ou 4 pessoas que me conhecem melhor do que eu me conheço, o que eu acho beeeem surreal.
Hello teacher tell me what’s my lesson é o auge. É o que eu tenho tentado descobrir: qual é a minha lição? Eu acho que as coisas todas que acontecem sempre estão acontecendo pra que a gente aprenda algo, mas tem aquela coisa do universo ser leeeeeerdo e, por isso, eu fico com essa sensação de que eu não sei o que eu estou aprendendo. What's my lesson, teacher? Pq eu passo por essas coisas, o q eu tenho q aprender?
I find it hard to tell you
I find it hard to take
É o fim apoteótico, pra ser beeeeem cafoninha com as palavras. É difícil de dizer. E de entender. Muita coisa. A maioria das coisas. É um mundo muito, muito louco, minha gente!
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