quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Ira


Seus domínios vão crescendo
E ela, avançando devagar.
Maldito pecado capital!
Será que nunca vai cessar?

Corre afoita por meu sangue
Que, rubramente, me esquenta.
Entope minhas artérias, minhas veias...
Pará-la? Ninguém tenta!

Tão rápido quanto chegou
É mandada para fora.
É trabalhoso, mas tão fácil,
Aplacar a ira que me devora.

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