quarta-feira, 15 de maio de 2013
O homem não precisa de violência
É certo que problemas de origens diversas sempre assolaram a humanidade. E a resolução tomada em relação aos mesmos, quase sempre, foram os atos de violência verbal e física.
Mas essas opções não precisariam ser cometidas se o homem tivesse tomado consciência e utilizado o seu maior dom: a palavra. Na pré-história, quando grunhidos e pinturas rupestres poderiam ter simbolizado desejos humanos, o homem utilizou-se da violência no modo mais grotesco possível: na conquista da mulher amada.
Ao longo dos anos, a violência passou a reinar no mundo. Desavenças familiares, brigas entre amigos, problemas sociais, políticos e econômicos, sentimentos, desrespeito, ódio sem fundamento: tudo era motivo para guerra. O homem violentava e era violentado.
Hoje em dia, jornais, rádio, televisão, enfim, os meios de comunicação, incentivam a violação indiscriminada de nossa mente. Tratados de paz suavizam uma guerra, e outra eclode em seguida. Pessoas inocentes são manipuladas pelo ódio sangrento de outras, tornando-se verdadeiros robôs. Morte, roubo, tiroteio, agressão; se tornaram palavras frequentes em nosso vocabulário. Crianças brincam com armas. A violência influencia nossa vida, deixa marcas profundas na humanidade, marcas difíceis de serem esquecidas.
O único desejo que temos é o de um mundo mais calmo e tranquilo, fato que prova que não precisamos de violência. Pena que seja só uma vontade, praticamente impossível de realizar.
(2º colegial, tema - o homem não precisa da violência, redação nota 9,5, de 29 de fevereiro de 1996)
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