quarta-feira, 20 de março de 2013

Precipício Social


Em todo o planeta, o fosso que marca a profunda distinção entre Primeiro e Terceiro Mundo é cada vez maior. No Brasil, as diferenças entre classes sociais também são grandes e macabras.

A distribuição de renda brasileira é uma das piores do mundo e, segundo o Banco Mundial, o país tem a maior desigualdade social em toda a face da Terra. Tudo isso gera a tendência de acúmulo de capital nas mãos de uma minoria, enquanto o resto da população trabalha cada vez mais para continuar recebendo o ridículo e inútil salário mínimo.

Desde a Revolução Francesa busca-se "liberdade, igualdade e fraternidade". Sabe-se ser impossível a concretização desse ideal. Mesmo assim, as promessas de uma sociedade igualitária pipocam nos discursos de políticos a caça de votos. A verdade é que a corrupção está a solta, agravando esse terrível quadro.

Consequentemente, a nação é composta de dois países distintos. Um sofre, abriga 26 milhões de analfabetos, abandona crianças, conta com um desemprego crescente e saúde precária, enquanto se enche de favelas. O outro é formado pelos infinitamente ricos; pessoas que têm aposentadorias astronômicas e grandes concentrações de renda. Entre ambos existe uma grande muralha, semelhante à da China, mas invisível; que impede o trânsito entre classes.

Para se construir um Brasil decente, precisa-se de mais empregos e melhor bem-estar. Mas, antes de tudo, é necessária uma justiça social. Deve-se continuar lutando por um mundo mais justo, solidário e humano. Os problemas jamais serão extintos, mas, pelo menos, podem ser minimizados.

(3º colegial, tema - as desigualdades sociais, redação nota 9 com recadinho do professor: "muito boa!")

Nenhum comentário: