A educação no Brasil passa por uma situação contraditória: embora seja direito de todos, é privilégio de poucos. Os processos educacionais estão deteriorados, fazendo com que o país torne-se conhecido como a República da Ignorância.
O contraste é muito grande. Dem um lado, tem-se impeachment e CPIs, retratos da modernidade política só encontrada em países de Primeiro Mundo. De outro, uma enormidade de analfabetos e a pior educação básica do mundo. Recentemente, até a qualidade do nível superior tem sido questionada, através do Provão.
As causas de tal conjuntura caótica são muitas e diversas. No período ditatorial observou-se o início da falência no ensino. E o dinheiro remetido a essa área era muito pouco, fazendo com que os prédios escolares estivessem sempre em péssimas condições e os professores, mal remunerados.
Assim sendo, o índice de analfabetismo gradativamente tornou-se mais alto. Os alunos estão abandonando as escolas devido às altas taxas de repetência. Observa-se ainda um profundo descaso com a língua: personalidades dão maus exemplos e placas publicitárias ou de trânsito são grafadas erroneamente.
Deve ser uma constante na vida do brasileiro a consciência de que o primeiro passo para ingressar na lista dos países desenvolvidos é a maior valorização da educação. Qualquer nação que queira representar papel importante na aldeia global terá que contar com pessoas sábias em seus domínios.
(3º colegial, tema - Brasil: república da ignorância?, redação nota 8)
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