Desligou o telefone e sentou no banco do teatro.
Com raiva. Com ódio.
Lembrando das palavras de Veríssimo pai: "O oposto do amor não é o ódio, e sim a indiferença."
- O que foi?
Contou. Omitindo detalhes, revelando sentimentos, transbordando. Intransitivamente, o último.
Risos.
- Eu ainda vou escrever uma peça de teatro da história de vocês...
Não conseguiu manter a seriedade. Sorriu. Se ela soubesse de cada detalhe... Nem Zé Celso faria uma peça tão longa!
Seria uma comédia? Provavelmente, tragicomédia, sabe? Teatro do absurdo. É. Mas, sem dúvida alguma, o público ia rir muito. E, talvez, chorar um pouquinho...
3 comentários:
...SIM ATÉ PORQUE PARECE QUE O ÓDIO É O "CORPO" ESCONDIDO DO AMOR...
XAXUAXO
pode parecer meio bobo, mas eu lembrei do slogan da TNT, "acontece na vida, acontece nos filmes, acontece na TNT". hehehehe
bom, não posso falar nada, ontem assisti a A Rosa Púrpura do Cairo, e me dei conta que eu sou uma eterna Cecília!
Beijokas!
^^
continue escrevendo sobre a dramaturgia do seu cotidiano. eu vou vaiar se necessário para vê-la crescer.
E aplaudir várias vezes, porque estarei melhor por causa de você. =)
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