- minha irmã falou... tudo bem minha irmã saber?
- ah, vc contou? tudo bem...
- não contei, não.
- ai, ela percebeu, é?
- é.
- bom, tudo bem. sua irmã é bacana. mas como ela percebeu?
- sabe aquele dia que a gente tava no ônibus?
- sei.
- então... ela viu pelo jeito que você falava. sua voz, seu jeito. e vc mexia no cabelo.
- mexia, é?
- é. e ele ligou várias vezes num espaço de tempo bem curto.
- é.
- e, depois, quando a gente tava indo embora, que tinham várias ligações não atendidas dele e aí vc ligou correndo...
- saquei. não era normal, né?
- não. quer dizer, era... mas...
- não entre amigos. sei.
- aí ela desconfiou... e começou a reparar mais, qdo via vocês. teve aquele dia, logo depois. aí ela teve certeza.
- ah, sei. pq eu tava fazendo aquelas coisas todas e... enfim..
- é.
- mas era uma ocasião atípica.
- hmm... mais ou menos.
- é, não era. mas tudo bem ela saber.
- bom.
- afinal... quem não sabe, né?
- ele?
- na boa? ele sabe.
- (silêncio)
- é que é mais cômodo não saber.
- é.
*conversa perdida no tempo*
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